Tanto tempo sem escrever poesia.
Tanto tempo sem dedicatórias.
Chega de reticências.
Reticências são ironias.
Amar é irônico nas reticências.
Tanto tempo tão insensível.
Há tanto tempo sem ter tempo de ter tempo.
Chega de melancolia.
Ironia é melancolia no dia suposto da ressaca das reticências.
De novo os três pontinhos.
O poeta escreve o que eu não quero escrever.
Músicas rolam no meio da solidão de uma noite.
Há sorrisos com a solidão.
Há vinhos e brindes com a depressão.
As palavras são sobre a vida.
A vida não se acabará com a morte de mais um.
A multidão ficará porque tem sofrimento para todos.
A ironia da tristeza se reflete nas reticências da noite,
Nos seus mistérios e instintos.
Como separar? Como sobreviver?
Não poderei responder por que não tenho a verdade ao meus pés.
Não tenho muita coisa hoje neste lugar.
Tenho um revólver e não tenho liberdade.
09-12-1996
Tanto tempo sem dedicatórias.
Chega de reticências.
Reticências são ironias.
Amar é irônico nas reticências.
Tanto tempo tão insensível.
Há tanto tempo sem ter tempo de ter tempo.
Chega de melancolia.
Ironia é melancolia no dia suposto da ressaca das reticências.
De novo os três pontinhos.
O poeta escreve o que eu não quero escrever.
Músicas rolam no meio da solidão de uma noite.
Há sorrisos com a solidão.
Há vinhos e brindes com a depressão.
As palavras são sobre a vida.
A vida não se acabará com a morte de mais um.
A multidão ficará porque tem sofrimento para todos.
A ironia da tristeza se reflete nas reticências da noite,
Nos seus mistérios e instintos.
Como separar? Como sobreviver?
Não poderei responder por que não tenho a verdade ao meus pés.
Não tenho muita coisa hoje neste lugar.
Tenho um revólver e não tenho liberdade.
09-12-1996