domingo, 28 de outubro de 2007

Segredo

No suscitar das alegorias
Imaginei o crepúsculo de um dia sem sol
E o batizei de amor!

Este que é abrupto ao mínimo toque
Maltrata-nos torturando deliciosamente
Não temos forças para resistir
Somos brinquedos do amor

Já tentei fugir e consegui cicatrizes
Lembranças de um dia.
O amor nos corrompe
Então somos enganados
Enfim, apenas mágoas.

O amor é egoísta
Destrói amizades
É fatal e breve
Poucos duram uma vida
O amor não existe?
Apesar de tudo, às vezes é recíproco
Contudo, imprevisível
É fantástico
Faz bem e faz mal
É esperança
É a cura da solidão
Uma força de atração irresistível
Tem duas cabeças
Nem frio nem calor
Apenas o sentimento.

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